Caros amigos,
Continuo a minha missão de ensino e hoje quisesse falar sobre a divergência.
Como utilizar em análise técnica da criptomoeda?
Talvez, você cruzou-se com este conceito nas revistas dos analistas e traders, mas estou seguro que não investigou a fundo nesta direção.
Todos sabem que as divergências se dividem em “ursos” e “bois”, mas quantas variedades das mesmas você pode dizer?
A resposta correta: três.
O termo de divergência é bastante expandido e é usado em matemática, física, biologia, linguística, mas a sua essência é igual em todos os sítios e origina-se de latim divergo, ou seja, desvio-me.
Na análise técnica, a divergência (ou na linguagem de trading é diver) significa discrepância de direção do indicador e gráfico de preço.
O valor da divergência na análise técnica consiste em que diver é adiantada, comparando com a maioria dos sinais.
A essência deste sinal é simples, se o mesmo apareceu, significa que há possibilidade de mudança da tendência em breve ou, pelo menos, transição do mercado ao movimento lateral.
Consequentemente, a divergência de “urso” sinalizará sobre a reversão do preço para baixo e a divergência de “boi” sobre a mudança de direção para cima.
O sinal de divergência funciona em todos os gráficos de tempo, mas, como também para a maioria de sinais, atua a lei de subordinação e a divergência que está no gráfico superior é mais forte do que no gráfico inferior.
Se falar diretamente sobre o Bitcoin, na minha prática posso dizer que o intervalo mais adequado para apanhar a divers é de 12 horas.
É difícil explicar porquê, mas nesse mesmo os sinais funcionam de maneira mais efetiva.
Para monitorizar os sinais de divergência eu utilizo, ao mesmo tempo, um conjunto inteiro de osciladores, tais como:
- Oscilador Chaikin
- DeMarker
- MACD
- Estocástico
- RSI
- Oscilador de Volume
Por quê mesmo eles?
Porque cada um deles é único e tem as suas particularidades e o limite de sensibilidade em situações determinadas do mercado.
Você pode usar qualquer outro oscilador com qual opera-se de forma mais confortável, minha tarefa principal nesta publicação é contar sobre a natureza do sinal “Divergência” e sobre como ler corretamente o mesmo no gráfico.
Pois bem, como eu já disse, existem apenas três tipos de divergência que são:
- normal (contra tendência),
- oculta (seguir a tendência),
- alargada.
Também é melhor não esquecer que a divergência funciona exclusivamente até a formação do pico seguinte, após de que a mesma já perde o seu valor.
Exemplo da divergência (contra tendência) normal
No gráfico anterior, vemos um bom exemplo da divergência de “URSO” normal que é denominada como divergência contra a tendência.
No mesmo nome está a essência desse sinal.
No gráfico anterior, nós vemos que embora à atualização dos máximos históricos nos limites da tendência de “bois”, os osciladores “Chaikin”, Volume, RSI mostram os picos abaixo de anteriores.
Para evidência destaquei esse sinal com setas azuis.
Como é visível de história do movimento, este sinal foi realizado a 100% e pessoas que monitorizam este sinal, saíram de mercado a tempo, vendendo seus Bitcoins em máximos históricos.
Em caso de divergência de “BOIS” normal, o sinal funciona com mesmo principio, ou seja, o indicador, embora à atualização dos mínimos pelo mercado, vai a mostrar os extremos mais positivos.
Exemplo da divergência (que segue a tendência) oculta
No gráfico anterior, nós vemos um bom exemplo da divergência com a essência inversa que também se chama “oculta” ou “seguir a tendência”.
Frequentemente, os principiantes confundem a divergência “oculta” com a divergência de “bois” normal, devido de que cometem os erros fatais e abrem as posições longas, quando ao contrario, é necessário considerar a versão com as posições curtas.
No gráfico anterior, nos indicadores DeMarker, MACD e RSI é especialmente bem visível esta pérfida divergência de “URSOS” oculta.
Sua essência é inversa da diver normal, aqui o oscilador atualiza os seus picos no momento, quando o gráfico do preço não pode fazer isso.
Como é visível, este sinal também funcionou perfeitamente e o mercado seguiu ao sinal e entrou em correção.
Para a divergência de “BOIS” oculta é tudo o contrario, o indicador atualiza os seus mínimos, quando o gráfico do preço já não pode fazer isso.
O exemplo de divergência alargada
A divergência alargada frequentemente encontra-se durante o movimento lateral do mercado, quando não há montão dos máximos e mínimos e também, durante a formação da figura “fundo duplo” ou “pico duplo” e atua como um sinal perfeito para confirmação de reversão da tendência..
Neste caso, é necessário monitorizar que valor toma o oscilador ao atingir a parede do corredor do movimento lateral.
No gráfico anterior, nós vemos que o preço apenas atingiu o nível de mínimo passado, ao mesmo tempo, o oscilador e DeMarker já deslocaram do gráfico de preço e mostraram os extremos nos níveis mais altos.
Este sinal chama-se divergência de “BOIS” alargada.
A divergência de “URSOS” alargada funciona com mesmas regras e ocorre quando os máximos estão em mesmo nível, mas o oscilador não conseguiu mostrar o movimento repetido de valores anteriores e desenhou os máximos abaixo de anteriores.
Que segue?
Para avaliar objetivamente a situação e analisar em presencia de divergência, é necessário examinar o instrumento de trading em todos os gráficos de tempo, começando desde semanal e terminando em gráfico de uma hora.
Realizar esta análise no nosso avô preferido.
Como vemos, no gráfico semanal aparecem esforços ligeiros para formar uma divergência de “boi” normal no oscilador de volume.
Este oscilador é um dos mais sensíveis, por isso, para os seus sinais sempre são necessárias confirmações.
Como vemos, todo o resto dos osciladores ainda seguem timidamente ao mercado e apenas “Chaikin” levantou a mão, aludindo o início possível para formar o diver.
Em conjunto, este sinal pode ser considerado como sintoma de correção a enfraquecer e próximo início do fim ou, pelo menos, uma pausa entre os “ursos”.
No gráfico diário, a imagem não se aclara muito.
Vemos que o oscilador de volume já começou a atualizar os máximos, apesar de que o mercado ainda está a baixar.
No entanto, outros indicadores não mostram fortes sinais de reversão.
Isto significa que uma repercussão ligeira, que ocorre neste momento, também poderá ser como consequência dos mesmos únicos saltos do nosso oscilador de volumes.
No intervalo de 6 horas, a imagem aparece ainda mais desanimada.
Como é visível no gráfico anterior, temos a diver de “urso” no “Chaikin” e “Volumes”, o que é uma intenção bastante significativa para o movimento correcional.
No intervalo de 4 horas, DeMarker confirma as disposições dos “ursos”.
Porque a procura da divergência ocorre em comparação de extremos no gráfico de preço e indicadores, para uma observação maior recomendo usar Zigue-Zague, o mesmo ilumina os extremos locais no gráfico de preço, que facilita a análise para o principiante.
Ao mesmo tempo, peço não esquecer que ao procurar uma divergência em tendência de “urso”, comparamos os mínimos e em tendência de “bois”, os máximos.
É preciso considerar as mesmas divergências apenas como sinal confirmante adicional para a sua estratégia de trading.
Entrar no mercado apenas baseando-se no sinal de divergência é um risco enorme!
Uma boa simbiose da análise de divergência com as estratégias de trading atua como exemplo de utilização desta análise em trading no canal.
Ver o exemplo no gráfico anterior.
Atualmente, no gráfico de 4 horas, o mercado realiza-se no canal descendente e a divergência de “urso” mostra uma pequena possibilidade de quebra deste canal para cima, por isso, na repercussão de limite superior do canal, as posições curtas poderão ser abertas com o cumprimento obrigatório de risco da gestão e colocação de Stop Loss.
Sucesso para todos e bons proveitos!
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