A proibição de publicidade de criptomoedas nas redes sociais e motores de busca. As razões de proibição, objetivos e impacto de restrições sobre o mercado de criptomoedas e seus participantes

Em janeiro de 201, a companhia Facebook proibiu qualquer tipo de publicidade de criptomoedas, OIM (ICO) e outros projetos relacionados com grandes riscos financeiros. A partir de junho, Google também aplicará mesma proibição. A versão oficial é criar as dificuldades para os startups fraudulentos que se identificam como as criptomoedas, mas ao mesmo tempo, depois de proibir a publicidade será possível publicar os artigos habituais. Por quê este combate contra burlões percorre tão seletivamente, quem terá os benefícios deste impedimento e como vai reagindo o mercado leia em nossa revista.

Novo ataque a criptomoedas: por quê proíbem a publicidade?

O ano 2018 começou bastante mal para as criptomoedas. Após de um salto surpreendente, o mercado de criptomoedas enfrentou uma série de insucessos. Em primeira, foram arrombadas as bolsas Coincheck e Binance, estabelecendo novos recordes para os montantes roubados. Em seguida, no mercado foram injetados mais de 30 mil de ВТС e ВСН provenientes de bolsa falida Mt.Gox. E agora, mais uma pancada traiçoeira: proibição de publicidade de criptomoedas e OIM (ICO) nas redes sociais e motores de busca. Nesta decisão surpreendem vários aspetos:

  • Por quê estas medidas foram tomadas somente um ano depois de crescimento explosivo da popularidade das criptomoedas?
  • Por quê as plataformas essenciais na Internet revelam tanta unanimidade?
  • Aquém beneficia esta decisão?

Nós descobrimos as respostas somente com os tempos, mas agora mesmo é possível fazer algumas conclusões e imaginar as hipóteses. Você pode ler sobre isto neste artigo.

A luta com moinhos de vento ou tentativas para obter o controle?

Em dia 14 de março, a companhia materna da Google, isto é, Alphabet Inc. estadunidense, comunicou que a partir de junho neste motor de busca será proibida qualquer publicidade relacionada com as criptomoedas e Ofertas Iniciais de Moedas (ICO). Também, Twitter tomará as medidas similares. A razão oficial é prevenir a divulgação de projetos fraudulentos camuflados como criptomoedas. Segundo aos dados de Token Data, em ano 2017, antes ou depois de atrair os investimentos, deixaram de existir os 378 dos 902 projetos OIM (ICO). Além disso, os tribunais já consideram primeiras demandas coletivas contra projetos Centra e Tezos.

Nas últimas duas semanas, muitas companhias enfrentaram não apenas o bloqueio de publicidade, mas mesmo de toda a conta pessoal. Por exemplo, um startup financeiro Lamium que opera com blockchain, comunicou sobre o acesso restrito ao serviço Google Ads. Sem explicar os motivos, na Youtube foi completamente bloqueado o canal Bad Crypto Podcast. O número de queixas semelhantes de companhias relacionadas diretamente o não com as criptomoedas, aumenta de dia a dia..

Anteriormente, mais duas maiores redes escolheram o mesmo caminho. Em dia 30 de janeiro, a companhia Facebook publicou uma notícia em que comunicava sobre novas regras de colocação de publicidade e respetivamente, proibiu a promover quaisquer serviços financeiros associados com a atividade enganosa e fraudulenta. Foram proibidas não apenas as criptomoedas e OIM (ICO), mas também, as opções binárias. É estranho que nesta notícia não mencionaram o Forex nem as casas de apostas, cuja atividade muitas vezes faz as dúvidas também. Além disso, Instagram também implementa as restrições similares.

À primeira vista, estas decisões corporativas parecem alógicas por várias razões:

  • somente em ano passado, colocando a publicidade de OIM (ICO), Google ganhou cerca de 25 milhões de dólares dos EUA. Rejeitar voluntariamente este lucro, quando as criptomoedas atingiram o pico de popularidade parecia estranho.
  • A motivação da Facebook e Google é compreensível. Mas a mesma Facebook reconheceu que está falando sobre as teses agressivas que enganam as pessoas. Por exemplo, “Carregue aqui para saber mais sobre nossa criptomoeda sem os riscos”, etc.

LiteFinance: A proibição de publicidade de criptomoedas: razões, objetivos, consequências | Litefinance

Uma pergunta razoável: para quê proibir na totalidade toda a publicidade de serviços financeiros, se é possível restringir apenas as informações enganosas? E as teses similares aos mostrados na cópia de tela se encontram na publicidade de outros tipos de serviços. Mas não estão proibidos!

Parcialmente, a situação foi esclarecida por Google que comentou sua decisão para proibir a publicidade em forma mais aberta. As informações sobre que esta corporação poderá a seguir à Facebook, foram conhecidas já no início de março, mas naquela altura não se falavam sobre a proibição total e apenas sobre o aperto de regras de colocação de publicidade. Mesmo na primeira semana do mês os representantes de Google Adwords negaram a existência de quaisquer restrições em relação à publicidade de criptomoedas. A atribuição de estatuto “limitada” à publicidade, i.e., quando a plataforma reserva o direito de decidir para quem é aceitável a publicação de publicidade, tocava todos os setores, incluindo os jogos de azar, álcool e receitas de medicamentos.

Posteriormente, ficou conhecido que a proibição de Google será mesmo completa e ainda vai abranger mais setores. Também, ficam sujeitos as opções binárias, CFDs e outros instrumentos bolsistas de alto risco. Já agora, o aspeto essencial: apesar de proibição, será possível sua publicidade, se estes forem certificados por reguladores em respetivos países. Mas é verdade que não se prevê a certificação de criptomoedas. Isto é lógico, considerando que muitos países ainda não determinaram o estatuto legal de mesmas.

Em Google não ocultam que foram forçados alterar sua decisão sob a pressão de reguladores estadunidenses e canadianos e BFI (FBI) que observam na publicidade de criptomoedas as informações não correspondentes à realidade. Aqui, vale a pena ver um vínculo com a decisão recente da SEC em relação ao licenciamento de companhias que operam com as criptomoedas, como sujeitas às normas legislativas sobre os valores mobiliários.

Os motivos interesseiros da Google e Facebook

O mercado reagiu moderadamente à decisão destas corporações. A cedência da capitalização geral constituiu cerca de 15%, após de que o mercado se recuperou parcialmente. Por outras palavras, a reação do mercado pode ser considerada como relativamente fraca, comparando com as quedas anteriores em janeiro-março.

LiteFinance: A proibição de publicidade de criptomoedas: razões, objetivos, consequências | Litefinance

Um aspeto interessante: estamos a falar mesmo sobre a proibição de publicidade e não de publicação de comentários. Isto porque não existem os critérios para avaliar se o texto dum comentário consta a publicidade. Ou seja, a publicação dum comentário com as informações sobre as criptomoedas e que não corresponde à realidade não está proibida. Apenas é impossível promover este comentário como uma publicidade.

A companhia Facebook que uma das primeiras aplicou as restrições, mesmo em janeiro alterou os algoritmos de ranking de comentários. Agora, está abrangido organicamente cerca de 6% de auditório desta rede e com os tempos, este número se poderá a reduzir até 2-3%. Relativamente a outras promoções, agora os negócios terão que pagar mais. A proibição atual com a possibilidade de certificar a publicidade parecem a uma vontade cínica de ganhar. Não vale a pena queixar as corporações neste sentido, mas para quê ocultar os motivos verdadeiros por uma vontade de cuidar os usuários?

Desta decisão de Facebook e Google ficam mais prejudicados novos projetos que consideram a OIM (ICO). Como mostra a prática, durante a etapa inicial cerca de 70% de todo o orçamento destina-se mesmo para a publicidade, porque desta depende, se os organizadores serão capazes de acumular os fundos suficientes. Por enquanto, as companhias estão buscando outros meios de publicidade. Está crescendo o auditório da Telegram que já admitiu uma parte de usuários de Facebook. Se consideram as opções para criar as plataformas publicitárias à base de sites de monitorização, em que vão promovendo os projetos em fase de OIM (ICO). Talvez, serão encontradas as possibilidades de desviar as restrições, porque, por exemplo, Google bloqueia a publicidade por as palavras-chaves determinadas.

LiteFinance: A proibição de publicidade de criptomoedas: razões, objetivos, consequências | LitefinanceEm conclusão: O ano 2018 se começou muito ativamente para o mercado de criptomoedas. As medidas de Google e Facebook fazem a pensar que o motivo de restrições não consta mesmo os cuidados sobre eventuais clientes. Os EUA é pais mais tolerante às criptomoedas e por isso, está menos compreensível tal agravamento de medidas.

Conforme as declarações dos representantes de Google, parece que alguém, em particular os reguladores, desejam simplesmente obter uma parte de lucros de mercado de criptomoedas e os próprios promotores de publicidade querem ganhar com os serviços mais populares. Porque esta decisão não repercutirá muito em companhias que são capazes buscar outros meios publicitários. E ademais, isto não repercutira em criptomoedas que estão muito mais sujeitas a outros fatores fundamentais. Mas quem ganhará desta decisão, são os reguladores que vão licenciar a publicidade e claro que não gratuitamente.


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A proibição de publicidade de criptomoedas: razões, objetivos, consequências

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