Neste artigo você lerá sobre como a política do Trump poderá influir aos preços. O que é preciso esperar nos mercados de moedas, de matérias-primas e de bolsa? Nos próximos tempos, crescerão os preços de ouro e prata?
Trump e preço de hidrocarbonetos
Ao longo de calculação de votos durante as eleições nos EUA, na bolsa no Londres, o preço do petróleo de marca Brent desceu abaixo de 45 dólares por barril.
Os gráficos de preço do gás e do petróleo estão a mover-se sincronicamente. Se o petróleo vai a encarecer, o preço do “combustível azul” também vai a subir. A construção de gasoduto “Norte-Sul” em Świnoujście (Polónia) que Trump apoia ativamente não são blefe de eleição nem mentira. O mesmo será construído e isto pressionará negativamente o preço dos hidrocarbonetos. Realmente, se o desenvolvimento da economia mundial vai a mover-se com ritmos rápidos, não é preciso aguardar a queda do preço. O gás estadunidense e de Catar poderá em breve percorrer em muitos países da Europa Central e Oriental. Especialmente, nisto estão interessados os consumidores tradicionais do gás russo, ou seja, os Países Bálticos, Moldova e Ucrânia. Os mesmos desejam utilizar a diversificação para fazer baixar o preço. Ademais, as reservas do petróleo e gás estão a diminuir no planeta, não vale a pena considerar novos jazidos minerais. Por isso, não vale a pena esperar gás e petróleo muito baratos.
O rublo russo, coroa norueguesa, manat azerbaijanês e muitas outras moedas dependentes de preço dos hidrocarbonetos, sentem-se inseguras, devido à volatilidade neste mercado. Especialmente sofreu a moeda da Venezuela, onde os preços cresceram sobre todo, mas os salários diminuíram. Como a regra, nestes países aumenta o desemprego.
A pressão do Trump sobre UE
Trump e falência da economia americana
Foi muito escrito sobre isto na véspera das eleições americanas. Não aconteceu nada semelhante, apesar de que os cidadãos dos EUA não elegeram a Hillary Clinton para o posto №1. Inicialmente, os mercados reagiram de forma nervosa pela eleição de Trump como presidente, mas brevemente vieram aos sentidos. O dólar dos EUA fica como moeda mais popular da Terra. Assim continuará também no futuro previsível.
EUA e China
“A China tira-nos os nossos postos de trabalho” é a frase famosa do presidente dos EUA. Trump fez uma reverência para o lado dos seus eleitores e apoiou o negócio nacional. Certamente, a potência chinesa depende muito da amizade e cooperação com os EUA e dos seus satélites. Se chega a guerra comercial entre EUA e China? Se chegará, a China sofrerá mais. O yuan se desvalorizará, o volume de vendas das exportações chinesas reduzirá e, por isso, o nível de vida diminuirá significativamente, etc. Mas os chineses não gostam de ir sem rodeios, mas “sentam-se ao lado do rio e esperam que o cadáver do inimigo flutue".
As Ilhas Spratly no Mar do Sul da China é objeto de disputa entre Beijing e Washington. Ambiguamente, Trump reage também à questão de Taiwan. Tudo isso significa que as relações chinesas-americanas não serão simples.
Trump e RPDC
A política de Pyongyang não pode não assustar todo o mundo civilizado. Provavelmente, os lançamentos de mísseis desde o território da Coreia do Norte na direção do Japão é um jogo de músculos. Mas o jogo é muito perigoso. Não vale a pena considerar o cenário pessimista que EUA lançará uma bomba em Pyongyang. Se algo semelhante acontecer, é difícil pressupor como se comportarão os mercados mundiais. Mas é conhecido, que a escalação do conflito não será beneficiosa nem para EUA nem para Coreia do Norte. O Japão também não ganhará devido a este confronto. As disposições de pânico na Coreia do Sul e na “País do Sol Nascente” estão a aumentar, e isso pode afetar negativamente a moeda e economia nacional.
Mercado de ouro
Durante as eleições de presidente dos EUA, quando ficou claro que ganhou Trump, o preço do ouro desceu bruscamente. Quando a turbulência financeira e desordem começam, os especuladores, como a regra, compram o ouro ativamente.
O gráfico semanal do ouro. A seta vermelha indica o período das eleições do presidente dos EUA
O ouro pode encarecer e quando tudo está bem e as pessoas enriquecem-se. Então sobe a demanda para o ouro em lingotes. Possivelmente, o ouro vai encarecer nos próximos tempos. O preço do mesmo não é alto e falta apenas uma coisa ao gráfico: ir para cima.
A imprevisibilidade do Trump pode fazer um bom favor ao mercado de ouro. Se Trump, por algum motivo, iniciará uma guerra económica com a Índia, ou seja, o maior comprador de ouro do mundo, a população do “País dos encantadores de cobras” poderá empobrecer e não comprará o ouro. É pouco provável que este cenário ocorra.
Trump prometeu a redução de impostos e aumento dos gastos para infraestrutura. Isto significa que haverá inflação. E o ouro poderá tornar-se um refúgio. A realização dos planos do Trump (mesmo parcial) é uma garantia de crescimento dos preços das ações e metais preciosos.
Trump e falência da economia americana
Se com a economia americana não ocorrerá nada provavelmente, para o México a situação é ainda pior. Na semana durante as eleições do presidente dos EUA, o peso mexicano percorreu um caminho de 18,13 e 21,39 pesos por dólar. Como também prometeu Trump, a multidão de refugiados de “País do cacto” reduziu-se significativamente e o mesmo vai a diminuir com cada dia. A luta com a imigração ilegal para Trump apenas acelera. Isto significa que no México vai continuar a aumentar o desemprego. Conforme alguns dados, no México cada terceiro é desempregado. Estes dados deprimem. O peso mexicano começou a desvalorizar-se com a subida ao poder o Trump. Realmente, depois os horrores acalmaram-se um pouco. Em cidades mexicanas, tais como Monterrey, Cidade Juárez, Mexicali sente-se o excesso de força de trabalho. Anteriormente, as mesmas eram atraídas ativamente pelo país vizinho. Agora, as mesmas são massivamente deportadas de volta para a terra natal. Nas ruas das cidades mexicanas está a crescer o crime. Muitos investidores dos EUA retiram os seus capitais e mudaram-se a outros países, incluindo também, a sua casa.
Mercado de prata
A prata como mesmo o ouro, também desvalorizou significativamente durante a semana, quando foram as eleições do presidente dos EUA de 17,16 até 15,84 dólares por onça troy.
O México é muito rico em prata. Desde tempos de Cortês, este Estado fornece o metal lunário ao mundo em volumes enormes. A luta que realiza ativamente Trump contra o contrabando, mostra os seus resultados. Anteriormente, grande quantidade do metal lunário foi fornecido nos EUA iludindo a alfândega. Neste momento, tudo se alterou um pouco. A luta contra o contrabando é um dos muitos fatores que empurram o gráfico do ouro para cima.
A prata é necessária em enormes volumes para as centrais solares. Substituir o mesmo por outro metal é praticamente impossível. Além disso, a prata está aplicada em industrias de joalharia e química e em outros ramos da economia nacional.
Mercado de valores mobiliários
Durante o pronunciamento dos resultados das eleições do presidente nos EUA, o mercado de valores mobiliários reagiu otimamente. Neste momento, o mesmo também está a subir ativamente. Todo seria ótimo, mas existe um, “mas”: ninguém não revogou a nova crise. O seu inicio aproxima-se com cada dia. Normalmente, as crises se ocorrem uma ou duas vezes por década. Quando ocorrerá? Isto não o sabe mesmo a pessoa mais influente no mundo. Quando isto acontecer, praticamente todas as ações começarão a baixar de preço. Vimos algo semelhante nos anos 2007-2009.
É impossível excluir que o mercado de valores mobiliários estará ainda a crescer durante alguns anos consecutivos. Como a regra, quanto mais crescem os índices estadunidenses, mais grave será a próxima crise. Os índices dos EUA subiram tão alto, como os mesmos ainda não cresceram na história do nosso planeta. O que será de Trump durante a crise? Os seus oponentes vão a acusá-lo com todos os pecados mortais, mas ele não terá culpa de nada. Também não se exclui o impeachment ao presidente.
O gráfico semanal do índice Dow Jones. A seta vermelha indica o período das eleições do presidente dos EUA
As regras do jogo são estabelecidas por EUA
As conversas sobre o novo líder no mundo são infundadas. Nem Japão, nem Índia, nem China não conseguirão tornar-se o Estado mais poderoso no mundo. Donald Trump sabe sobre isso. Ele está encarregado pela missão responsável. Ele pode fazer muitas declarações populistas, mas as pessoas autoritárias não darão a fazer-lhe um passo fatal.
Com América não acontecerá nada. A Federação Russa realiza o diálogo politico com os EUA, mas não os países da UE. A União Europeia depende em muito do seu parceiro poderoso.
Os interesses do Trump em África e no continente americano
Trump tem interesses em todo o mundo: em Ásia, Africa, América, Europa, Austrália. A Antártida, devido à ausência prática da atividade económica não é interessante para o presidente dos EUA.
A intervenção em África pelos Estados Unidos começou há muito tempo. Tais países como Lívia, Egipto, Argélia e outros estados neste continente obtêm enormes reservas dos hidrocarbonatos. O país mais rico do “Continente preto” é a República da África do Sul. O rand é a moeda deste país e a mesma depende da demanda e preços sobre as matérias-primas minerais que extraem no sul de África. Os EUA compram a “parte leonina” da platina e ouro mesmo em República da África do Sul.
Que relações existem entre Donald Trump e Jacob Zuma, o presidente da República da África do Sul? Ainda são neutras. Os EUA precisam de matérias-primas e expansão económica em países ricos. Os eventos em país vizinho Zimbábue, onde foi antecipadamente demitido o presidente Robert Mugabe, sinalizam sobre os interesses estadunidenses em todo o mundo. É possível que Jacob Zuma terá o mesmo destino? Enquanto ele realiza a politica leal à minoria branca no seu país e aos Estados Unidos, ele pode não se preocupar por nada. A moeda da África do Sul está a desvalorizar e isto significa que a força de trabalho nas minas de extração do ouro torna-se mais barata. Isto é vantajoso para as companhias estadunidenses de extração que operam em Witwatersrand que é a maior camada aurífera no planeta.
No continente americano, os interesses do Donald Trump não se limitam em México. Os países tais como Venezuela, Equador, Colômbia, Argentina são interessantes para a “família do Trump” pelas reservas dos hidrocarbonatos. Realmente, a Colômbia provoca interesse não somente por motivo de reservas de petróleo que também são grandes, mas devido aos fornecimentos das drogas nos Estados Unidos. A luta ativa com este mal, prometida pelo Trump, poderá ativar-se. Isto subirá o prestigio do presidente estadunidense no olhar da sociedade.
Chile e Peru são dois países infernais que são ricos por matérias-primas. Em Peru extraem grande volume da prata e ouro. Chile ocupa o primeiro lugar por volumes da extração e venda de cobre no mundo. Não é difícil explicar porquê os EUA colocaram o regime fascista neste país nos anos 70 do século anterior. O crescimento industrial dos EUA (não só) aumentará a demanda de cobre e isto significa que a prosperidade da população chilena melhorará e vai a fortalecer a “amizade” entre o presidente dos EUA e Chile.
Os interesses dos EUA existem também em Canadá. O país da “folha de bordo” distingue-se em poucas coisas do seu vizinho. Mas este é outro país e a redução brusca ou complicação de alcançar a força de trabalho de Canadá nos EUA, poderá influir negativamente à cotação da moeda canadiana. Acreditar que estes dois países disputarão é faticamente impossível. Os americanos falam que os “canadianos são os mesmos americanos, mas eles sabem esquiar”. As relações vão a fortalecer entre estes países. Os canadianos têm bastante dificuldade para livrar-se dos abraços estadunidenses fraternais.
Conclusão
Algumas atividades e pronunciações do Trump têm um carácter contraditório. Sobre o mesmo assunto, ele pode pronunciar inicialmente assim e depois ao contrario. Os traders sabem sobre isto e estão prudentes em usar as noticias de Donald Trump para as operações. Às vezes, o mercado reage impetuosamente às declarações do presidente estadunidense. Em caso de impeachment que é pouco provável, nos mercados se estabelecerá caos temporal.
A imprevisibilidade e a contradição do presidente dos EUA influem a todos os mercados: de valores mobiliários, de moedas e de artigos.
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