Japão implementou as restrições para circulação de criptomoedas de alto nível da anonimidade: conceito de proibição, razões, consequências. Como os investidores podem ganhar com isto

A partir de dia 18 de junho deste ano, o regulador japonês FSA proíbe no país a circulação de criptomoedas de alto nível da anonimidade, devido ao assalto da Coincheck ocorrido em janeiro. Até dia 16 de junho, a bolsa Coincheck (não temos as informações sobre outras bolsas) efetua a remoção de moedas Monero, Dash, ZCash e Augur de suas listas de trading. Os investidores têm uma oportunidade para ganhar com posições curtas de curto prazo, aproveitando também, outros fatores principais que pressionam o mercado. Leia em nossa revista em que consistem estas restrições do Japão, quais são suas consequências eventuais e previsão subjetiva para mesmas.

Japão muda o rumo de criptomoedas: qual é razão e como ganhar com isto

Nos últimos dias, ficou conhecido que a partir de dia 18 de junho, Japão implementa a proibição total e direta de circulação de criptomoedas anónimas no país. Não é possível dizer que isto foi inesperado, mas os investidores preferiam esperar o melhor. Porque este evento importante significa na realidade as duas coisas. Primeira, o país que se considerava como um dos leais em relação à blockchain, muda bruscamente o seu rumo, usando os recursos administrativos. Para criptomoedas este sinal é muito mau.

Segunda, a anonimidade é um dos pilares básicos das criptomoedas. A anonimidade já tinha sofrido dum impacto no fim do ano passado nos EUA, quando um tribunal obrigou a retirar o sigilo de titulares de cerca de 20 mil carteiras. E agora, Japão faz outro impacto. A proibição de criptomoedas anónimas significa primeiro passo para tomar o controle sobre circulação de mesmas. É óbvio que os investidores aceitarão negativamente as restrições, mas é possível ganhar com isto.

As restrições do regulador japonês: essencial, razões e consequências

Ainda 2-3 anos atrás, cerca de 70-80%de toda a circulação de criptomoedas efetuava-se em China. Mas a capitalização de criptomoedas foi tão baixa que os reguladores não prestaram a este mercado alguma atenção notável. A partir de primavera de 2017, quando se iniciou o crescimento expansivo deste mercado, o governo chinês começou a entender as ameaças da circulação descontrolada da criptomoedas anónimas para economia. A implementação de restrições duras levou à liderança do Japão e da Coreia do Sul nesta área. E Japão avançou muito mais, porque tornou-se primeiro país que reconheceu Bitcoin como dinheiro fiduciário. Este passo tão decisivo significava que os países-líderes reconheceram as criptomoedas. A integração de contratos futuros no CME e CBOE afirmou isto.

Primeira tempestade chegou no verão de 2017, quando de repente foram arrestados os servidores duma das maiores no momento bolsas ВТС-Е, em que foi encontrado o rasto de BTC roubados de Mt.Gox. Já naquela altura, os representantes de muitos países ficaram preocupados com a possibilidade de branqueamento de capitais mediante criptomoedas. Segundo à opinião deles, as criptomoedas podiam ser usadas para:

  • financiar terrorismo, as criptomoedas se usariam para transferir dinheiro fiduciário dum país para outro;
  • divulgar as informações que violariam as normas éticas e morais, falando sobre os contratos smart nas redes decentralizadas;
  • pagamentos em áreas clandestinas de negócio, por exemplo, o Monero considera-se uma divisa de cassinos online e de negócio de azar.

Teoricamente, qualquer criptomoeda terá que ser anónima, ou seja, as informações sobre titular de carteira estão indisponíveis para outros participantes de transação nem às pessoas terceiras. Mas alterando uma frase famosa: “Todas as criptomoedas são anónimas, mas algumas são mais anónimas que outras”.

O grupo de criptomoedas anónimas engloba os Monero (XRM), Dash (DASH), ZCash (ZEC), suas bifurcações e seguidores. Sem analisar os pormenores de assinaturas circulares e métodos de codificação, posso dizer apenas que as criptomoedas anónimas não permitem monitorar as transações, sua história nem proprietários. Isto é que falta em Bitcoin e outros sistemas de pagamento. Por exemplo, o sistema de pagamento WebMoney pode ser considerado como anónimo, mas ao registrar-se, usuário fornece seus dados pessoais verdadeiros. Parece que os pagamentos também são anónimos, mas terceiras pessoas podem obter o acesso à conta. Ou mesmo usuário poderá revelar por negligência os seus dados ou IP, por exemplo, efetuando uma compra.

As criptomoedas anónimas dificultam o código de tal forma que impossível descobrir quem está oculto por um ou outro nome de usuário. Abaixo está apresentada uma captura de tela em situação, quando a carteira foi assaltada e os hackers retiraram grande valor de dinheiro. Mas é possível compreender quem retirou-o. E também, é possível descobrir os seus dados pessoais, se tiver uma vontade. As criptomoedas anónimas excluem esta possibilidade, ocultando completamente os remetentes e beneficiários.

LiteFinance: Japão proibiu a circulação de criptomoedas anónimas | Litefinance

Embora não existem as criptomoedas que garantem 100% de anonimidade, o Monero tem um dos melhores algoritmos de codificação. Mas aqui se encontra o elo mais fraco de mesmas.

Em janeiro de 2018, foi assaltada bolsa japonesa Coincheck e o valor de perdas tornou-se um recorde histórico de criptomoedas, constituindo os 533 milhões de dólares dos EUA. Os hackers não foram localizados e isto foi última gota que superou o limite da paciência do FSA (regulador japonês).

Para evitar os recidivos de situação acontecida com bolsa Coincheck, o FSA implementa em maio e junho os conceitos de regulamento de mercado seguintes:

  • Bolsas estão proibidas para armazenar criptomoedas nas carteiras online, isto são as carteiras conetadas à Internet.
  • Se implementa identificação obrigatória de clientes para transações grandes. Ainda é desconhecido o valor de transação e como será realizada identificação.
  • O resto de contas terão que ser verificados várias vezes por dia para evitar fugas. O regulador exige implementar as normas que excluem a possibilidade de uso de dinheiro dos clientes pelos funcionários da bolsa.
  • Os operadores (bolsas) deverão delimitar claramente o papel de gestão de ativos entre os acionistas e gerência. Teoricamente, tudo isto deverá impedir a possibilidade de manipulações em sistema por parte de administração com os fins pessoais. Mas é muito duvidoso que isto resultará algo.
  • Se implementam as restrições para circulação de um certo tipo de tokens de alto grau da anonimidade que poderão ser usados para branquear os capitais.

Mesmo este último ponto é especialmente interessante, porque influi diretamente à capitalização de tokens e de todo o mercado.

As consequências de decisão do regulador

É difícil dizer, por que Japão mudou o rumo em maneira tão brusca. Porque as bolsas de criptomoedas deste país operavam também com dinheiro fiduciário. Mas agora, depois de implementar novas regras, esta circulação se transladará para outros países como isto aconteceu na China. Também, é pouco clara a situação de outras dezenas de criptomoedas anónimas e como proceder as OIM (ICO). Isto é porque não existe alguma definição certa sobre anonimidade de criptomoedas e há muitos protocolos distintos. E para branquear os capitais é possível usar mesmo Bitcoin que foi confirmado claramente por história de bolsa BTS-E.

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Isto é uma lista de principais bolsas de criptomoedas do Japão e daqui torna-se claro que somente Coincheck é uma bolsa grande. A bolsa já anunciou a retirada de lista de criptomoedas Monero, Dash e ZCash até dia 16 de junho, advertindo sobre necessidade converter mesmas para outros altcoins ou transferi-las para outras carteiras. Entretanto, maior circulação de criptomoedas anónimas se concentra nas bolsas europeias e sul-coreanas.

Uma curiosidade. A seguir de Coincheck, também retira de lista as criptomoedas anónimas a companhia Augur (REP) que é uma praça de previsões (serviço virtual de previsões similar às casas de apostas). O valor deste projeto podia consistir em que esta plataforma poderia ser usada como uma ferramenta para previsões à base de opinião de maioria junto com a análise matemática e estatística. Mas no Japão este serviço foi comparado com os jogos de azar.

Ainda não aconteceu alguma alteração brusca da cotação cambial dos Monero, Dash e ZCash, apesar de que primeiras duas criptomoedas abandonaram TOP-10. Por exemplo, a cotação do Monero é bastante ondulada, mas péssima e direcionada para baixo.

LiteFinance: Japão proibiu a circulação de criptomoedas anónimas | Litefinance

Também, o Dash tem um gráfico ondular semelhante. Ambas criptomoedas se encontram juntas no ranking e têm atitudes praticamente iguais com apenas uma diferença em que o Monero não flutua tanto.

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Principal perigo de decisão do Japão consiste em que o rumo deste país, depois de China, poderá ser tomado pela Coreia do Sul, cujas bolsas também foram assaltadas muitas vezes. E mesmo estas bolsas lideram firmemente no TOP-20 de circulação comercial. Considerando que o mundo anda gradualmente por caminho de restrições para criptomoedas, seria arriscado apostar a seu futuro brilhante.

Não somente a decisão sobre bloqueio de criptomoedas anónimas vai pressionando a capitalização geral deste mercado. Existem mais razões por que vale a pena esperar o descenso das cotações ou, como o mínimo, o flat no próximo mês num intervalo de 300-400 mil de milhões de dólares dos EUA:

1. O gerente da MT.Gox, sr. Nobuaki Cobaiachi, (também, um japonês) continua injetando no mercado os BTCs livres. Em 10 de maio foram vendidos mais 8200 BTC no valor cerca de 70 milhões de dólares dos EUA. Isto é considerando que mesmo o gerente nega sua influência no estado geral do mercado. Daqui, parece que ele não vai a parar com isso. Não esqueçam que ele possui cerca de 200 mil de ВТС e ВСН dos quais foram liquidados menos de metade.

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2. A SEC ainda tomou uma posição de espera, mas com certeza, não será tolerante às criptomoedas. Por enquanto, esta comissão não revelou suas declarações. Mas se estas aparecerão, o mercado de criptomoedas reagirá loco com uma queda, porque a comissão não dirá algo bom para criptomoedas.

Conclusão: Apesar de declarações altas de alguns operadores de mercado de criptomoedas sobre que a capitalização poderá alcançar 4 milhões de milhões de dólares dos EUA e mais (Dan Morkhed, o fundador de companhia de cobertura Pantera Capital), é possível dizer que nos próximos tempos este mercado fica estagnado. As criptomoedas anónimas já abandonaram TOP-10 do ranking de capitalização e com grande probabilidade vão cedendo ainda mais em junho.

Como ganhar com isto:

  • Em Área do Cliente da LiteFinance selecionamos o instrumento “Criptomoedas". Monitoramos as criptomoedas anónimas e em momento de próxima cedência local de todo o mercado abrimos as posições curtas em ZCash, Monero e Dash até dia 18 de junho. Poe acaso, tais posições em Monero e Dash podem ser abertas já agora e o ZCash tem m gráfico mais suave, embora está descendo desde meados de maio. Não esquecemos de considerar swap, porque com a descida lenta é melhor abster-se de posições curtas.
  • Aguardamos o descenso das cotações depois de proibição entrar em vigor. Na próxima reversão que poderá a surgir dentro de uns dias, encerramos as posições. Sendo as notícias de Japão têm um caráter mais local, o mercado aproveitará rapidamente estas informações. Mas não há fumo sem fogo, se Coreia do Sul tomará as medidas similares, o mercado enfrentará as dificuldades.

Além disso, é possível apostar à queda do BTC, mas em momento de sua estabilização a cotação do mesmo desce mais lentamente do que os preços de outras criptomoedas.


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Japão proibiu a circulação de criptomoedas anónimas

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