A tendência é tua amiga, opere com esta. É uma banalidade que os manuais de análise técnica tentam incutir a qualquer trader principiante. Parece nada mais simples: determine o sentido do movimento dos preços, aguarde uma correção e compre o que está barato, se no mercado dominam os touros, ou venda o que está caro, se a iniciativa pertence aos ursos. Na realidade, tudo não é tão fácil. A vontade de atuar junto com o magote muitas vezes leva aos prejuízos. Enfim, se a maioria sempre esteve em direito, o Sol até hoje rondasse a volta de Terra. 

Muitas vezes, as tendências desenvolvem-se com a formação e realização de padrões do trading contra tendência. Um destes padrões é 1-2-3. No gráfico, este parece numa combinação de três extremos, entre os quais segundo pertence aos correcionais. Ao mesmo tempo, em condições de mercado de touros, o ponto 3 sempre se encontra inferiormente de ponto 1. Ao contrário, se a situação está controlada por ursos, o ponto 3 sempre se localiza superiormente de ponto 1. 

Neste artigo analisaremos:


O padrão 1-2-3: desde simples ao complexo

Uma abordagem clássica de padrão 1-2-3 considera a abertura de posições curtas, quando rompe o mínimo correcional. Mesmo neste nível, com maior probabilidade, colocam as ordens Stop os compradores que aguardam em sério a recuperação da tendência ascendente. Sua atuação massiva permite ver no gráfico um movimento brusco para baixo. Vale a pena colocar uma ordem Stop ligeiramente superior de ponto 3. A saída mais fácil desta posição efetua-se à base de formação e realização do modelo inverso. 

LiteFinance: O padrão 1-2-3: clássicas e outras abordagens para trading conforme o modelo 1-2-3 | Litefinance

O lema “vendeu/comprou e guarde” não é bom para os todos, porque perdendo o lucro um par de vezes, o trader fica com dúvidas em relação a sua eficácia. Ele pode usar o método de fixação parcial de resultado financeiro positivo com a ajuda de vários modos de controle de posição. Em particular, uma abordagem bastante popular é aplicação de fator-proveito. Este baseia-se no princípio de que o lucro eventual deve ser 3-4 vezes superior de risco aceitado pelo trader. Com este cálculo, mesmo um sistema de trading com probabilidade inferior de 50% vai a trazer os resultados financeiros positivos. 

Abrindo uma operação, se usam três lotes ou três partes do lote, depende de valor de depósito. Primeiro destes se encerra no momento, quando o lucro alcança o nível de ordem Stop (R) que se desloca posteriormente em ponto “sem prejuízos”. As operações inversas com segundo e terceiro lotes efetuam-se no momento, quando as cotações caem até níveis 2R e 3R. 

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Em caso de você tem as capacidades para usar lema “vendeu/comprou e guarde”, em vez de fixação parcial de resultados financeiros positivos é possível simplesmente deslocar as ordens Stop, em primeira, em ponto “sem prejuízos” e depois, para os níveis marcados pelo fator-proveito. 

O uso de métodos de trading harmónico permite modificar a estratégia acima referida. Em vez de R múltiplos aplicam-se os níveis Fibonacci 161,8%, 261,8% e 423,6%. Em primeira vista, esta abordagem parece mais lógica do que anterior, porque inicialmente, um trader mesmo não está seguro em reversão de tendência e por isso, vale a pena preferir as ordens Stop mais estreitas. Posteriormente, conforme o aumento de certeza em alteração de tendência, estas ordens podem ser alargadas.

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É preciso mencionar que abordagem clássica baseada na ruptura do extremo correcional, não é única. Os traders agressivos podem usar a ataque de linha de tendência traçada através de ponto 2 e mínimo anterior. Uma operação curta se abre a preço de ruptura ou encerramento de barra de ruptura. 

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Uma parte de traders gosta de aproveitar o padrão 1-2-3 e ao contrário, outras odeiam este. Como regra, estes últimos são pessoas que tentam ganhar com cada configuração gráfica. Isto é uma abordagem perigosa. O padrão necessita de sistema de filtros que permitem aumentar eficácia de trading com o mesmo. Mas sobre isto falaremos em blogues seguintes.  

Os filtros do padrão 1-2-3

Você não gosta de gatas? Isto é porque simplesmente não sabe cozê-las! Alguns traders supõem que o padrão 1-2-3 descrito em blogues anteriores, é um componente necessário do sistema de trading e ao contrário, outros estão convictos que usá-lo, significa desperdiçar o tempo. É verdade, se seguir absolutamente a todas as configurações gráficas deste tipo que surgem no mercado, o número de operações será demasiado grande, mas isto não significa que sua eficácia satisfazer um trader no Forex. Para aumentar a mesma, se usam um filtro ou sistema de filtros, ensaiando previamente a estratégia de trading com história. 

O filtro é uma coisa muito pessoal. Por um lado, este não deixa a passar às operações desvantajosas, mas por outro lado, é possível perder algumas rentáveis. Provavelmente, principal vantagem de restrições aplicadas é formação dum sistema de trading claro que terá as vantagens distintas de sistemas usados pelos concorrentes. 

O filtro mais simples do padrão 1-2-3 chama-se a Regra 10-20-50. Primeiros dois números significam o mínimo e máximo de barras localizadas entre os pontos 1 e 3, último número é tamanho do movimento correcional desde onda descendente (ascendente) que se terminou por formar o mínimo (máximo) no ponto 1. Desta maneira, para abrir uma operação, usando padrão 1-2-3 no gráfico de 4 horas do par NZD/USD, é preciso que o ponto 2 se encontrava em nível não inferior de 50% de última onda descendente (no nosso exemplo, entre 50% e 61,8%). Em caso isto não acontece, o padrão 1-2-3 terá que ser ignorado. 

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O padrão 1-2-3 pode ser combinado bastante bem com os princípios e ferramentas de análise de volumes (VSA). Assim, conforme estas últimas, a capacidade da tendência se confirma pelos volumes crescentes, enquanto como uma regra, a correção surge com os volumes decrescentes. No exemplo com AUD/USD, a realização de modelo de reversão está confirmada por atividade de trading. Ao mesmo tempo, em área de ponto 3 se forma uma barra importante que significa altos riscos de queda da cotação.   

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Como os filtros para configuração gráfica descrita podem servir não apenas ferramentas de price action (atuação do preço), mas também, os indicadores padronizados ou não. Um trader apenas vai seguindo ao padrão 1-2-3 em casos, quando verá uma divergência, ou seja, localização diferente dos picos (fundos) nos gráficos de pares de moedas ou indicadores. Por exemplo, no gráfico de 4 horas do par EUR/CAD tem lugar a divergência entre a dinâmica da cotação e MACD. No gráfico deste par, os picos descem como mercado crescente, enquanto o indicador registra o seu aumento. A divergência permite ao trader entrar vantajosamente com uma posição curta. 

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Na qualidade de indicadores podem ser usados tanto os valores estimados de tendência (no exemplo com MACD acima referido), como os osciladores, uma parte de que baseia-se no descobrimento de áreas de sobrevalorização-desvalorização. 

Mas, quando você seguiu às críticas comuns e supõe que os indicadores baseados no preço são atrasados em qualquer caso, é possível voltar aos métodos de price action (atuação do preço). Minha experiência mostra que realizando um modelo de reversão, a rapidez tem o papel importante.  Se a linha de tendência baseada no ponto 2 e fractal antecedente, se rompe durante três barras, os touros no mercado crescente abandonam a batalha desiludidos em suas capacidades de recuperar a tendência ascendente. 

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É preciso destacar que um trader deverá inicialmente determinar aquele intervalo de tempo em que ele vai operando. Isto é necessário para que transitando dum intervalo de tempo para outro, os filtros não se alteraram artificialmente. Ou seja, não vale a pena ficar como um porco que sempre encontra as lamas. 

O padrão 1-2-3: de montanhas-russas à consolidação

Às vezes, atingindo o pico, o mercado cai bruscamente para baixo, às vezes começa a desacelerar e formar os intervalos de consolidação. Como regra, no primeiro caso, os grandes jogadores não conseguem afixar os lucros no nível ótimo para si, porque não encontram o número necessário de compradores. Para reduzir os riscos deste cenário de desenvolvimento dos eventos, eles inspiram conscientemente aos seus oponentes que a tendência ascendente ainda não terminada e a situação em qualquer momento poderá mudar-se na direção que é favorável para os “bois”. Infelizmente, isso é apenas um embuste, ou seja, uma armadilha criada para tirar o dinheiro do plâncton. 

A formação de intervalos de trading

Aplicando ao padrão 1-2-3, ao qual foram dedicados alguns materiais anteriores, a formação de consolidação permite falar sobre as variedades do modelo. Frequentemente, o intervalo de trading é formado nos limites da onda 2-3, mas uma disseminação mais ampla das ondas não deve assustar, porque a mesma permite realizar estratégias diferentes. 

A variante mais popular do padrão 1-2-3 é o modelo “Onda e prateleira” que é descrito no best-seller de Linda Raschke “Segredos de bolsa”. O mesmo considera a formação dum pico em condições de tendência de “bois” com a formação sucessiva da consolidação. Nos seus limites, os grandes jogadores que acalmam ao dólar canadiano tentam revelar a presença de adversários significativos e (ou) encerrar as posições longas formadas anteriormente em par USD/CAD em níveis aceitáveis para si.  A disposição do mercado está a mudar rapidamente, e em caso de quebra do limite inferior do intervalo de trading, os “ursos” intercetam a iniciativa (”prateleiras”). Isto é o ponto de entrada para a posição curta. É razoável para os traders conservadores clicar em SELL, aguardando o encerramento de quebra da barra. O mesmo terá que ser localizado abaixo. 

LiteFinance: O padrão 1-2-3: clássicas e outras abordagens para trading conforme o modelo 1-2-3 | Litefinance

O padrão “Onda e prateleira” em diferença de 1-2-3 não é o modelo de reversão direto. O mesmo poderá realizado em BUY no mercado de “bois”, se as cotações se aproximarem ao limite superior do intervalo de consolidação, e depois, em seguida, tomaram de assalto e levaram os compradores para o espaço operacional. Ademais, os “ursos” frequentemente fazem armadilhas para os seus adversários. Uma das mesmas está relacionada com a formação do padrão «Embuste-emissão». A condição principal para a sua formação é um exame malsucedido ou tal chamada como falsa quebra dum dos limites do intervalo de consolidação. 

Se as cotações dum par de moedas voltam ao seu meio, aparece o ponto de entrada para a posição curta. Uma ordem de proteção é definida em nível dum dos extremos anteriores. O trading conservador considera a entrada em posição curta com a quebra do limite inferior da prateleira. No exemplo com o par EUR/USD, o mesmo está localizado perto do ponto 2 do padrão 1-2-3. É preciso notar que “Embuste-emissão” é um modelo independente e frequentemente aparece nos gráficos, independentemente de padrão 1-2-3. 

LiteFinance: O padrão 1-2-3: clássicas e outras abordagens para trading conforme o modelo 1-2-3 | Litefinance

Se o par analisado conseguiu reescrever ambos extremos um após outro e depois voltou à consolidação, existe alta probabilidade de formação do padrão “«Cunha a alargar». Nós falaremos sobre o mesmo muito detalhadamente num dos materiais seguintes. Agora quero chamar sua atenção para as vendas com a quebra do limite inferior do intervalo da consolidação 85.85-87.5 em par AUD/JPY e na colocação de ordem Stop Loss em nível dum dos máximas anteriores. 

LiteFinance: O padrão 1-2-3: clássicas e outras abordagens para trading conforme o modelo 1-2-3 | Litefinance

O uso de consolidações no âmbito da realização umas ou outras configurações gráficas de reversão é a estratégia preferida de atividade dos muitos traders. Os intervalos de trading oferecem uma possibilidade ganhar tempo e pensar sobre ótimos pontos de entrada e saída, tamanho da posição e risco. Em resultado, é tomada uma decisão ponderada que permite sentir-se seguramente.  


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O padrão 1-2-3 – trading conforme o modelo de velas

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